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JEC corre contra o tempo para aprimorar forma física

A posição na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro não é o único motivo para o Joinville correr contra o tempo a sete jogos do final da fase classificatória. O preparador físico Hamilton Tavares, que chegou ao clube na semana passada, tem que quebrar a cabeça para tentar levar os jogadores ao auge da forma física, como já deveriam estar nessa fase.

Para isso, superação, esforço e, principalmente, motivação são as palavras de ordem no clube. A falta de preparo físico de alguns jogadores é clara, segundo Tavares. Ele explica que o corpo dos atletas deveria chegar aos 35 minutos do segundo tempo começando a transformar gordura em energia para conseguir chegar bem ao fim do jogo.

Mas o que tem acontecido é que, aos 15 minutos, os jogadores já começam a perder essa energia. O problema, segundo ele, é que cada jogador está num estágio da forma física.

Não houve planejamento adequado desde a pré-temporada, dosando os treinamentos para que os jogadores adquirissem resistência, força, agilidade e velocidade no momento certo para que agora pudessem estar no que chama de "alto rendimento".

Os casos mais notórios são os do meia Dauri, um dos últimos reforços e que estava sem jogar há muito tempo, e do volante Daniel Coracini, contratado na metade do campeonato. Antes de entrar em campo, Dauri começou a trabalhar a forma física por pelo menos duas semanas.

Mas ainda tem que trabalhar separado do grupo. Nesta terça, dia 12, em vez de participar do treino técnico com Ademir Fonseca, estava nas mãos de Tavares.

Já Coracini não parou de jogar desde que estava no Caxias, disputando o Catarinense. Seguiu direto para o Gauchão e foi contratado pelo JEC. Teve problemas na coxa direita e já vai para a segunda semana sem treinos.

Na opinião de Tavares, as constantes mudanças de comissão técnica e até mesmo de jogadores no time do Joinville contribuem para o problema. Mas o grande vilão do preparo físico dos jogadores, para ele, é a falta de motivação.

– Existe um fator psicológico, que é a retomada da auto-estima dos jogadores, que ajudará no trabalho físico. Ainda há tempo de chegar no alto rendimento – disse.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE

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